Este blogue foi criado por um grupo formado por quatro raparigas com a ajuda da sua professora de Área de Projecto. O blogue das portuguesas permite que vocês leiam a informação e esclareçam as vossas dúvidas acerca da disciplina de Língua Portuguesa do 8º ano !! Esperamos que gostem e nos visitem !!! Cristiana, Inês Fernandes e Marta.


quarta-feira, 17 de junho de 2009

Dia internacional da Mulher


Porquê o dia 8 de Março???

Neste dia, no ano de 1857 as operárias têxteis de uma fábrica em Nova Iorque entraram em greve ocupando a fábrica para reivindicarem um horário de trabalho de mais de 16 horas por dia para 10 horas. Estas operárias que nestas 16 horas, recebiam menos de um terço do salário dos homens, foram fechadas na fábrica, onde entretanto, e cerca de 130 mulheres morreram queimadas.

Em 1910, numa conferência internacional das mulheres na Dinamarca, foi decidido em homenagem àquelas mulheres, comemorar o 8 de Março como ''Dia Internacional Da Mulher''. Daí para cá o movimento a favor da emancipação da mulher tem tomado forma, tanto em Portugal como no resto do mundo.


O que se pretende com a celebração deste dia???

Pretende-se chamar à atenção o papel e a dignidade da mulher e a levar uma tomada de consciência do valor da pessoa, perceber o seu papel na sociedade, contestar e rever preconceitos e limitações que vêm sendo impostos à mulher.

Balanço final


Esta actividade desenvolvida ao longo do ano lectivo (2008/2009) teve com objectivo promover a utilização das Novas Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) e desenvolver as capacidades dos utilizadores de forma a rentabilizar as mesmas em contexto escolar.

Principais objectivos:
-Tentamos esclarecer as dúvidas dos nossos utilizadores no âmbito da disciplina de Língua Portuguesa.
-Inserimos link's que te podem ajudar na disciplina.
-Criámos um ambiente descontraído.

Esperamos que este trabalho tenha contribuído para o teu desenvolvimento escolar, e o incentivo para a disciplina.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Complementos



  • Complemento Directo - Representando por um ou mais substântivos ou por um pronome e indica-nos o ser ou o objecto sobre qual recai a acção que o verbo exprime. Quase sempre, para identificarmos o complemento directo, tentamos responder à s perguntas «O quê?» e «Quem?». Exemplo: O Miguel escreveu um postal.

  • Complemento Indirecto - Liga-se ao verbo através da preposição a, indicando-os o destinatário da acção expressa pelo verbo. Responde à pergunta «A quem?». Exemplo: O Miguel escreveu um comentário ao Pedro.

  • Complementos Circunstanciais - São advérbios, locuçãoes adverbiais ou conjuntos de palavras que exprimem as circunstâncias são as de tempo, modo e lugar (Quando?, Como?, Onde?), mas existem outras.

Assim temos:



  1. Causa - Ex: A Teresa tremia de frio.

  2. Companhia - Ex: Ela foi às compras com a mãe.

  3. Fim- Ex: Ele lê para se manter informado.

  4. Lugar - Ex: Aquele avião partiu da China e vai para o Japão.

  5. Matéria - Ex: Aquelas coisas são de madeira.

  6. Meio - Ex: Não gosto de viajar de barco.

  7. Modo - Ex: Os rapazes jogavam com entusiasmo.

  8. Tempo - Ex: Vamos viajar nas férias de Verão.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Predicado


O predicado, constituinte essencial da oração, é aquilo que se declara acerca de um sujeito.
O núcleo do predicado é sempre um verbo, daí que ele assuma formas diferentes, conforme a natureza do verbo.




  • Predicado verbal- É constituído por um verbo significativo, que podem ser intransitivos ou transitivos.

Verbos intransitivos — São aqueles que possuem sentido completo, não carecendo, por isso, de qualquer complemento.



  1. O meu sobrinho já nasceu.

Verbos transitivos —São aqueles que, possuindo embora significação, se revelam insuficientes para exprimir integralmente a acção, precisando, portanto, de ser completados.
Esse complemento pode ligar-se directamente ao verbo (complemento directo) ou por intermédio de uma preposição (complemento indirecto). Em alguns casos o verbo exige os dois tipos.




  • Predicado nominal- O núcleo do predicado é um verbo de ligação (verbo copulativo, ou verbo predicativo), sem significação definida, pelo que exige a presença de um elemento que lhe conceda sentido. Esse elemento designa-se predicativo do sujeito.
    Esta paisagem é bonita. ("bonita" - predicativo do sujeito)
Os principais verbos de ligação são: ser, estar, parecer, andar, continuar, ficar, permanecer...
Só o verbo ser é sempre copulativo. Os restantes são verbos de significação definida que, em certos contextos, perdem o seu sentido próprio e funcionam como copulativos.
Exemplos:


  1. O meu irmão está em casa. (verbo significativo)

  2. O meu irmão está doente. (verbo copulativo)
    Além dos indicados, há outros verbos significativos que podem ser usados como copulativos.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Sujeito

O sujeito é aquele que pratica a acção.

Tipos de Sujeito


Sujeito Simples:É expresso num só nome ou pronome.
Exemplos:

  • O meu cão brinca comigo.
  • Ele passou o ano.

Sujeito composto: É expresso, pelo menos, por dois nomes ou pronomes, separados por vírgula ou pela copulativa “e”.
Exemplos:

  • O cão e o gato gostam de brincar com as crianças.
  • O Pedro e a Maria passaram de ano.

Sujeito Subentendido: Não é expresso porque se subentende o agente da acção no verbo. Exemplos:

  • Fomos almoçar àquele restaurante.(Nós é o sujeito).
  • Comi quase tudo.(Eu é o sujeito)

Sujeito Indeterminado: Distingue-se do sujeito subentendido, visto o sujeito não interessar tanto quanto a acção em causa. É ela (a acção) que se torna o centro das atenções da frase:
Exemplos:

  • (...) Assaltaram hoje muitas lojas na baixa.
    Não só se desconhece o sujeito da acção, como aquilo que se pretende realçar é o assalto às lojas, o acontecimento em si.
  • Disse-se muita asneira naquela palestra. A partícula “se” denominada “índice de indeterminação do sujeito” tem o mesmo valor que a forma verbal na 3ª pessoa do plural na frase acima: o que interessa é a acção – o ter-se dito asneiras e não quem as disse.

quarta-feira, 4 de março de 2009

Texto Poético

No texto poético, a subjectividade e a plurissignificação, isto é, os vários significados que uma palavra pode ter, ocupam um lugar especial. As frases são marcadas pelo ritmo e pela musicalidade.


  1. O verso é cada uma das linhas de um texto poético.

  2. A estrofe é o conjunto de versos separados graficamente por um espaço e que formam, geralmente, um sentido completo. As estrofes têm um nome, conforme o número de versos:
  • dístico – estrofe de dois versos
  • terceto – estrofe de três versos
  • quadra – estrofe de quatro versos
  • quintilha – estrofe de cinco versos
  • sextilha – estrofe de seis versos
  • estrofe de sete versos
  • oitava – estrofe de oito versos
  • estrofe de nove versos
  • décima – estrofe de dez versos


O ritmo resulta da disposição das palavras/sons do poema, pela alternância entre sílabas acentuadas ou fortes e átonas ou fracas.Não sendo indispensável ao texto poético, a rima, que é a correspondência de sons no poema, pode contribuir para o ritmo e memorização. Aos versos que rimam entre si chamamos versos rimados. Aos versos que não rimam chamamos versos brancos ou soltos

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Preposição

Preposição é a classe de palavras que liga palavras entre si; é invariável; estabelece relação de vários sentidos entre as palavras que liga. Sintacticamente, as preposições não exercem propriamente uma função: são considerados conectivos, ou seja, elementos de ligação entre termos oracionais. As preposições podem introduzir:


  • Complementos verbais: Obedeço “aos meus pais”.
  • Complementos nominais: continuo obediente “aos meus pais”.
  • Locuções adjectivas: É uma pessoa “de carácter”.
  • Locuções adverbiais: Naquele momento agi “com cuidado”.
  • Orações reduzidas: “Ao chegar”, foi abordado por dois ladrões.

As Preposições:
a, ante, após, até,com, conforme, contra, consoante,de, desde, durante, em, excepto, entre, mediante, para, perante, por, salvo, sem, segundo, sob, sobre, trás.

As preposições podem ser de dois tipos:

  1. Preposição essencial: sempre funciona como preposição. Exemplo: a, ante, de, por, com, em, sob, até...
  2. Preposição acidental: palavra que, além de preposição, pode assumir outras funções morfológicas. Exemplo: consoante, segundo, mediante, tirante, fora, malgrado...·Locução prepositiva·
Chamamos de locução prepositiva ao conjunto de duas ou mais palavras que têm o valor de uma preposição. A última palavra dessas locuções é sempre uma preposição:

Locuções Prepositivas:
por causa de, ao lado de, em virtude de, apesar de, acima de, junto de, a respeito de...


quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

O Texto Dramático


O texto dramático é especificamente concebido com o propósito de ser representado perante um público. Portanto, a representação será o fim último e mais elevado deste tipo de texto.Há a considerar dois factores determinantes para o estudo das particularidades deste tipo de texto:



  1. Texto principal (réplicas ou falas, monólogos, apartes);

  2. Texto secundário (didascálias ou indicações cénicas: que fornecem informações sobre o cenário, movimentação e comportamentos das personagens em palco, informações para o encenador, etc...).
Quando se analisa um texto dramático, deve-se ter em conta:



A acção representada pelos actores (personagens do texto que interpretam) perante os espectadores.
Qualquer acção de um texto dramático pode subdividir-se em:




  1. Estrutura externa o texto pode ser todo único ou então dividir-se em actos (quando se muda de espaço/cenário), em cenas (entrada e saída de personagens) e em quadros (que incluem a série de acções desenroladas num mesmo cenário).

  2. Estrutura interna apresenta-se uma exposição (introdução de uma "história"), que terá uma curva ascendente de acontecimentos: o conflito (conjunto de acções que se vão sucedendo). Chegar-se-á a um clímax (ponto culminante da acção), que se desenvolverá numa curva decrescente até desembocar num desenlace ou desfecho (conclusão) da "história" inicial.

As personagens que apresenta três elementos a considerarem:




  1. Processos de caracterização directa, indirecta, auto caracterização);

  2. Relevo na acção (papel principal, secundário ou figurante);

  3. Concepção ou formulação (plana ou tipo e modelada ou redonda).


O Espaço: pode ser o da representação e o representado (na acção da peça).


O Tempo: pode ser o da representação e o representado (na acção da peça).


Modos de representação: monólogo, diálogo, apartes.


Intencionalidade do autor na concepção da obra: crítica, informativa, lúdica, pedagógica, etc...


Espécies do género dramático (em que a obra se pode incluir): tragédia, comédia, drama, farsa, teatro épico, etc

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Grau dos Adjectivos

Os adjectivos podem variar em género, número e em grau, aqui estão os graus dos adjectivos:

Normal: Usa-se para expressar que um ser têm um grau normal. É determinado só pelo adjectivo. Exemplo: "O José é alegre".

Comparativo de igualdade: Usa-se para expressar que um ser têm um grau de igualdade a outro ser. Pode ser determinado pelas locuções: tanto... quanto,...assim como..., tão... quanto, ...do mesmo jeito que..., e outras variações. Por exemplo: "Fulano é tão alegre quanto o rapaz".

Comparativo de superioridade: Usa-se para expressar que um ser têm um grau de superioridade a outro ser. Pode ser determinado pelas locuções: mais...que ou mais...do que. Exemplo: "José é mais alegre que Pedro".

Comparativo de inferioridade: Usa-se para expressar que um ser têm um grau de inferioridade a outro ser. Pode ser determinado pelas locuções: menos...que ou menos...do que. Exemplo: "José é menos alegre que Pedro".

Superlativo absoluto (analítico): Exprime um aumento de intensidade sobre o substantivo determinado pelo adjectivo, sem compará-lo com outros da mesma espécie. Exemplo: "José é muito alto".

Superlativo absoluto (sintético): É expresso com a participação de sufixos. O mais comum é – íssimo. Exemplo: “Trata-se de um artista originalíssimo”.

Superlativo relativo de superioridade: Exprime uma vantagem de um ser entre os demais da mesma espécie. Exemplo: "José é o mais alto de todos".

Superlativo relativo de inferioridade: Exprime uma desvantagem de um ser entre os demais da mesma espécie. Exemplo: "José é o menos alto de todos".

Conjugação perifrástica

A conjugação perifrástica é constituída por um verbo principal no infinitivo ou no gerúndio e um verbo auxiliar no tempo que se quer conjugar.

•Os verbos auxiliares da conujugação perifrástica que se utilizam com + frequência são: -ir; -vir; -andar; -dever; -estar; -deixar; -ter; -haver; -começar; -acabar; -continuar.

•A conjugação perifrástica confere ao verbo determinados sentidos como:

Necessidade- (ter de + infinitivo) Ex: Tenho de trabalhar. (ter que + infinitivo)
Certeza- (haver de + infinitivo) Ex: Hei-de conseguir.
Intenção ou proximidade de realização- (estar para + infinitivo) Ex: Estou para partir.
Realização futura- (ir + infinitivo) Ex: Vou ler.
Realização prolongada- (andar a, estar a + infinitivo ou gerúndio) Ex: Ando a ler um livro.
Realização gradual- (ir, vir + gerúndio ou infinitivo) Ex: Vou lendo calmamente.
Acontecimento simultâneo- (estar a, ir a + infinitivo) Ex: Ia a sair qd o telefone tocou.
Probabilidade ou dever- (dever + infinitivo) Ex: Devo ter esse livro.
Possibilidade- (poder + infinitivo) Ex: Eles tinham sido avisados q podiam reprovar.
Início da realização- (comerçar + infinitivo) Ex: Nós começámos a correr.
Momento final da acção- acabar de + infinitivo / deixar de + infinitivo