Este blogue foi criado por um grupo formado por quatro raparigas com a ajuda da sua professora de Área de Projecto. O blogue das portuguesas permite que vocês leiam a informação e esclareçam as vossas dúvidas acerca da disciplina de Língua Portuguesa do 8º ano !! Esperamos que gostem e nos visitem !!! Cristiana, Inês Fernandes e Marta.


quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

O Texto Dramático


O texto dramático é especificamente concebido com o propósito de ser representado perante um público. Portanto, a representação será o fim último e mais elevado deste tipo de texto.Há a considerar dois factores determinantes para o estudo das particularidades deste tipo de texto:



  1. Texto principal (réplicas ou falas, monólogos, apartes);

  2. Texto secundário (didascálias ou indicações cénicas: que fornecem informações sobre o cenário, movimentação e comportamentos das personagens em palco, informações para o encenador, etc...).
Quando se analisa um texto dramático, deve-se ter em conta:



A acção representada pelos actores (personagens do texto que interpretam) perante os espectadores.
Qualquer acção de um texto dramático pode subdividir-se em:




  1. Estrutura externa o texto pode ser todo único ou então dividir-se em actos (quando se muda de espaço/cenário), em cenas (entrada e saída de personagens) e em quadros (que incluem a série de acções desenroladas num mesmo cenário).

  2. Estrutura interna apresenta-se uma exposição (introdução de uma "história"), que terá uma curva ascendente de acontecimentos: o conflito (conjunto de acções que se vão sucedendo). Chegar-se-á a um clímax (ponto culminante da acção), que se desenvolverá numa curva decrescente até desembocar num desenlace ou desfecho (conclusão) da "história" inicial.

As personagens que apresenta três elementos a considerarem:




  1. Processos de caracterização directa, indirecta, auto caracterização);

  2. Relevo na acção (papel principal, secundário ou figurante);

  3. Concepção ou formulação (plana ou tipo e modelada ou redonda).


O Espaço: pode ser o da representação e o representado (na acção da peça).


O Tempo: pode ser o da representação e o representado (na acção da peça).


Modos de representação: monólogo, diálogo, apartes.


Intencionalidade do autor na concepção da obra: crítica, informativa, lúdica, pedagógica, etc...


Espécies do género dramático (em que a obra se pode incluir): tragédia, comédia, drama, farsa, teatro épico, etc

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Grau dos Adjectivos

Os adjectivos podem variar em género, número e em grau, aqui estão os graus dos adjectivos:

Normal: Usa-se para expressar que um ser têm um grau normal. É determinado só pelo adjectivo. Exemplo: "O José é alegre".

Comparativo de igualdade: Usa-se para expressar que um ser têm um grau de igualdade a outro ser. Pode ser determinado pelas locuções: tanto... quanto,...assim como..., tão... quanto, ...do mesmo jeito que..., e outras variações. Por exemplo: "Fulano é tão alegre quanto o rapaz".

Comparativo de superioridade: Usa-se para expressar que um ser têm um grau de superioridade a outro ser. Pode ser determinado pelas locuções: mais...que ou mais...do que. Exemplo: "José é mais alegre que Pedro".

Comparativo de inferioridade: Usa-se para expressar que um ser têm um grau de inferioridade a outro ser. Pode ser determinado pelas locuções: menos...que ou menos...do que. Exemplo: "José é menos alegre que Pedro".

Superlativo absoluto (analítico): Exprime um aumento de intensidade sobre o substantivo determinado pelo adjectivo, sem compará-lo com outros da mesma espécie. Exemplo: "José é muito alto".

Superlativo absoluto (sintético): É expresso com a participação de sufixos. O mais comum é – íssimo. Exemplo: “Trata-se de um artista originalíssimo”.

Superlativo relativo de superioridade: Exprime uma vantagem de um ser entre os demais da mesma espécie. Exemplo: "José é o mais alto de todos".

Superlativo relativo de inferioridade: Exprime uma desvantagem de um ser entre os demais da mesma espécie. Exemplo: "José é o menos alto de todos".

Conjugação perifrástica

A conjugação perifrástica é constituída por um verbo principal no infinitivo ou no gerúndio e um verbo auxiliar no tempo que se quer conjugar.

•Os verbos auxiliares da conujugação perifrástica que se utilizam com + frequência são: -ir; -vir; -andar; -dever; -estar; -deixar; -ter; -haver; -começar; -acabar; -continuar.

•A conjugação perifrástica confere ao verbo determinados sentidos como:

Necessidade- (ter de + infinitivo) Ex: Tenho de trabalhar. (ter que + infinitivo)
Certeza- (haver de + infinitivo) Ex: Hei-de conseguir.
Intenção ou proximidade de realização- (estar para + infinitivo) Ex: Estou para partir.
Realização futura- (ir + infinitivo) Ex: Vou ler.
Realização prolongada- (andar a, estar a + infinitivo ou gerúndio) Ex: Ando a ler um livro.
Realização gradual- (ir, vir + gerúndio ou infinitivo) Ex: Vou lendo calmamente.
Acontecimento simultâneo- (estar a, ir a + infinitivo) Ex: Ia a sair qd o telefone tocou.
Probabilidade ou dever- (dever + infinitivo) Ex: Devo ter esse livro.
Possibilidade- (poder + infinitivo) Ex: Eles tinham sido avisados q podiam reprovar.
Início da realização- (comerçar + infinitivo) Ex: Nós começámos a correr.
Momento final da acção- acabar de + infinitivo / deixar de + infinitivo